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A importância da Amamentação para mãe e bebê

4 de agosto de 2017
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No sentido de proteger a amamentação e promover a importância dela para mães e bebês, diversos países, dentre eles, o Brasil, participam, essa semana, da 25ª Edição da Semana Mundial de Aleitamento Materno, a SMAM. Este ano, o tema é “trabalhar juntos para o bem comum”, que tem como objetivo lembrar a sociedade que todos – familiares, governo, profissionais da saúde e a comunidade – devem, em conjunto, acolher a mãe que amamenta e incentivar as mulheres a se dedicarem ao ato.

Alimento completo que fortalece o vínculo mãe-bebê

Segundo Luciane Camargo, ginecologista da Brasil Telemedicina, a importância da amamentação está no ato de amor que advém da mãe para o filho, uma vez que, através deste ato, a mãe passa o melhor de si para o lactente. “O leite materno é o alimento essencial do nascituro de toda espécie de mamíferos. É um alimento completo, composto por minerais, proteínas, gorduras e imunoglobulinas importantes para a defesa imunológica deste novo ser”, declara a médica. Por conta disso, a Organização Mundial da Saúde recomenda o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade e como complemento até os 2 anos ou mais.

Ela ressalta ainda que a amamentação também tem um papel importante no desenvolvimento do relacionamento entre mãe e filho, que se inicia na vida intrauterina e aprimora-se no período da amamentação. “O bebê necessita e sente prazer em sugar, o que faz parte da fase oral. Este contato pele a pele com sua mãe durante a amamentação é tranquilizante e benéfico para fortalecer o vínculo dele com ela, o que significa criar crianças mais seguras e preparadas para enfrentar o mundo com amor”, completa Luciane Camargo.

Amamentação em números

De acordo com dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), em colaboração com o Global Breastfeeding Collective, no Brasil, apenas 39% das crianças se alimentam exclusivamente com leite materno nos primeiros 5 meses de vida. A média mundial, considerando os 6 meses recomendados pela OMS, varia de 20% a 40%.

Ao analisar os dados de amamentação até 1 ano de idade, a taxa brasileira fica em 48%, dentro da média mundial de 40% a 60%. Entretanto, este número cai para 26% ao observar a amamentação até os 2 anos de vida, quando os dados mundiais ficam entre 20% e 40%.

Benefícios e apoio

Com base nisso, como profissionais da saúde, declaramos nosso total apoio e acolhimento à amamentação, tanto para a saúde do bebê, quanto da mãe, especialmente pela construção deste vínculo que se extenderá por toda a vida e criará, ainda, organismos imunologicamente mais resistentes a tantas doenças, tais como:

– Diabetes e do câncer de mama, para as mães.

– Doenças respiratórias, infecções, diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, para o bebê, desde cedo e até a sua vida adulta.

Apoie, você também, o aleitamento materno!

Para informações com especialistas, acesse: www.medico24hs.com.br

*Texto especial da Brasil Telemedicina em apoio à Semana de Aleitamento Materno – SMAM

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