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Telemedicina é um importante apoio para epidemias como o Coronavírus

6 de fevereiro de 2020
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Os recursos disponibilizados pela medicina digital atuam tanto na investigação, quanto no controle e no monitoramento de casos epidêmicos

O mundo está em alerta diante do novo Coronavírus (2019-nCov), que atinge a China desde dezembro de 2019, com cerca de 500 mortes confirmadas. No Brasil, há alguns casos suspeitos, e o Ministério da Saúde adota medidas para controle epidêmico no país.

Existem evidências de que a telemedicina pode contribuir significativamente para casos como esse, em que se faz necessário um olhar criterioso, em tempo real, de profissionais capacitados, assim como a utilização de equipamentos e sistemas digitais para o acompanhamento integral de pacientes.

“Apesar do risco de epidemia pelo Coronavírus, em nosso país, ainda estar sendo considerada baixo, sua dispersão global está ocorrendo. É fundamental, neste momento, que sejam identificadas estratégias assertivas para dar suporte, com velocidade e segurança, à situações como essa, prevenindo uma possível disseminação sem controle da doença.

A telemedicina é uma importante ferramenta para levar apoio geral e especializado, independente do local onde o paciente estiver. Usando a telemedicina para identificar e analisar o quadro clínico do paciente, realizar seu monitoramento, bem como emitir resultados de exames e analisar a evolução clínica a distância, promoverá ações de tratamento de forma mais ativa, atingindo, com eficiência, importantes ações de saúde. Plataformas digitais conectam médicos, demais profissionais da saúde, pacientes, hospitais e equipamentos neste objetivo comum de cuidar de pessoas e salvar vidas.”, aponta Dr. Carlos Camargo, cardiologista e CEO da Brasil Telemedicina, empresa especializada em telessaúde.

Conheça 5 possibilidades de atuação da telemedicina em situações epidêmicas já ocorridas anteriormente:

  1. Teleconsulta

Oferecer orientação médica online para pacientes assintomáticos que morem ou tenham visitado o local afetado pela epidemia, no sentido de informá-los dos riscos e alertá-los quanto à prevenção.

  1. Telemonitoramento assintomático

Após a teleconsulta, monitorar remotamente a saúde de pacientes assintomáticos, conforme aplicação ocorrida durante o surto pelo vírus Ebola na África, em 2014.

  1. Telemonitoramento sintomático

Monitorar, integralmente, casos sintomáticos que precisem de isolamento. Como exemplo, incluímos pacientes isolados em Taiwan durante a epidemia de SARS em 2003 e a gripe pandêmica do H1N1 em 2009, assim como pacientes infectados pelo vírus da gripe H7N9 em 2013 na China.

  1. Teleperícia

Quando a infraestrutura médica local não possuir a perícia técnica para o diagnóstico ou tratamento de um paciente, se faz necessário o apoio de centros de referência, com profissionais especialistas disponíveis para acompanhar o caso do indivíduo.

  1. Teleassistência para hospitais em quarentena

Fornecer o acompanhamento a hospitais e unidades de saúde em quarentena, para que, com base na telemedicina, os pacientes que não podem acessar a unidade continuem recebendo apoio médico, como foi o caso em junho de 2015 em Seul durante a epidemia de Coronavírus da Síndrome Respiratória no Oriente Médio.

O setor de saúde da Alibaba – gigante de tecnologia, passou a fornecer, de forma gratuita, produtos de telemedicina para residentes de Hubei. A empresa está encorajando a população local para que, em caso de sintomas suspeitos, realizem o atendimento online, de modo a identificar o vírus rapidamente. De acordo com a Alibaba Health – plataforma digital da companhia, cerca de 400 mil pessoas já acessaram o sistema.

 “Aproveito o exemplo da Alibaba para mostrar que, com a teleorientação, até mesmo as empresas podem oferecer apoio em massa para seus funcionários, familiares e a população local, de modo a esclarecer dúvidas, dar suporte ao diagnóstico de doenças e o encaminhamento adequado para o tratamento delas. Assim, há, ainda, um apoio para os hospitais e as clínicas locais, que normalmente estarão lotados.

Com base no que foi identificado também por Dr. Robin Ohannessian, reitero o alto alcance de todos os recursos de telemedicina para pacientes sintomáticos e assintomáticos. O telemonitoramento, por exemplo, torna possível acompanhar, 24 horas por dia, como anda a saúde de pacientes. Essas são questões urgentes que precisam ser adotadas por médicos, organizações de saúde, empresas e o governo”, conclui Dr. Carlos Camargo.

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